quinta-feira, 18 de setembro de 2008

IHM 18/09/2008 Metáforas

1-Metáforas nos ajudam a construir o que?
Construir e manter um modelo mental apropriado do sistema – idealmente coincidindo com o modelo mental do próprio designer.

2-Metáforas podem representar os nossos modelos mentais (MMs)? Como?
Metáforas nos ajudam a construir Modelos Mentais sobre o artefato com o qual interagimos e, muitas vezes elas representam nossos Modelos Mentais, permitindo-nos usar conhecimento de objetos concretos, familiares e experiências anteriores para dar estrutura a conceitos mais abstratos.

3-Como Lakoff e Johnson(1980) descrevem metáforas?
Lakoff e Johnson (1980) descrevem metáforas como o entendimento e a
experimentação de uma coisa em termos de outra.

4-Erickson(1990) define metáfora como?
Erickson (1990) define metáfora
como um emaranhado invisível de termos e associações que é subjacente à maneira
como falamos e pensamos sobre um conceito. É essa estrutura estendida que faz da
metáfora parte essencial e poderosa de nosso pensamento.
Na metáfora, a comparação entre os domínios origem e destino é implícito. Embora
uma metáfora sugira o relacionamento entre os dois domínios, é deixado para o
usuário elaborar, descobrir, construir os detalhes da relação (Neale e Carroll, 1997).
Bruner (1960) considera as metáforas como um mecanismo de sustentação
(scaffolding) para o aprendizado, possibilitando que informação previamente
aprendida torne-se aplicável a novas situações. O foco no uso de metáforas em
interfaces evoluiu da motivação inicial como facilitadora do aprendizado para incluir
a facilidade de uso.

5-Cite exemplos de metáforas na nossa linguagem cotidiana.
Nossa linguagem é baseada em abstrações metafóricas, muitas coisas
são associadas a “dinheiro”, por exemplo, o “tempo”: gastamos, perdemos,
economizamos, roubamos de alguém... A interface de nossos sistemas
computacionais está repleta de elementos metafóricos, a começar dos termos
“interface”, “interação”. Na Desktop, a mais famosa das metáforas em interfaces,
lidamos com “objetos” na tela, “pincéis” de desenho, “assistentes”, em diferentes
tipos de “diálogo”.

6-Como Bruner(1960) considera as metáforas? Explique.
considera as metáforas como um mecanismo de sustentação
(scaffolding) para o aprendizado, possibilitando que informação previamente
aprendida torne-se aplicável a novas situações. O foco no uso de metáforas em
interfaces evoluiu da motivação inicial como facilitadora do aprendizado para incluir
a facilidade de uso.

7-Como foi a evolução do foco no uso das metáforas? Explique.
O foco no uso de metáforas em interfaces evoluiu da motivação inicial como facilitadora do aprendizado para incluir
a facilidade de uso.

8-Até que ponto e como as metáforas ajudam o usuário a interagir com sistemas computacionais?
Pessoas usando o processador de texto pela primeira vez vêem similaridade com a
máquina de escrever – ambos têm elementos em comum: um teclado, barra de
espaço, tecla de retorno. Ambos têm, também, relações em comum: somente um
caractere pode ser teclado por vez, ao pressionar-se uma tecla, o caractere
correspondente aparece em um meio visível, etc.

9-Explique a diferença entre metáfora verbal e metáfora virtual.
Preece et al. (1994) distingue dois tipos de metáforas: as verbais e as virtuais.
Metáforas podem ser fornecidas na forma de instrução escrita ou falada. Junto com
o processador de texto, por exemplo, instruções de como os arquivos são criados,
armazenados e recuperados no sistema podem ser apresentadas em termos do
“arquivo de aço”. Em vez de criar metáforas verbais, a Xerox criou a metáfora na
interface, com base no escritório real, tornando virtual o topo da mesa de escritório.
Star apresentava o equivalente eletrônico para os objetos físicos do escritório –
papel, pastas, documentos, arquivos, bandejas, e ações similares: abrir, fechar,
copiar, etc. Em vez de serem entidades abstratas, com nomes arbitrários, arquivos
foram transformados em representações pictóricas, fáceis de identificar e entender.
A metáfora “verbal” convida o usuário a “perceber” as similaridades e diferenças
entre o sistema e o domínio familiar. A metáfora “virtual” é parte da interface, e
combina o sistema e o domínio familiar em uma nova entidade. Através de
metáforas virtuais o usuário é levado a desenvolver um MM mais próximo do mundo
metafórico – MM funcional e não um modelo do sistema subjacente (MM
estrutural).

10-Cite um exemplo de interfaces que sugerem o MM incorreto. Explique.
Uma metáfora na interface que sugira o MM incorreto causa dificuldades ao usuário.
Por exemplo, para eliminar arquivos e documentos, a lixeira é
uma metáfora intuitiva. Entretanto, no Macintosh a metáfora foi
estendida para incluir uma função nova: o “eject” do disquete. O
arraste do disquete para a lixeira para retirá-lo do computador é
incompatível com a associação metafórica anterior e causava
problemas conceituais ao usuário, que tinha medo de ter o
conteúdo de seu disquete deletado.

11-Qual o importante papel que as metáforas exercem?
Como conseqüência do papel que as metáforas exercem em possibilitar que o usuário
construa MMs de forma a tornar os sistemas mais fáceis de usar, os designers
precisam de métodos sistemáticos que as incorporem ao design.

12-O que Erickson propõe em termos de etapas do processo para que esse papel de uma nova metáfora se cumpra?
1. a diretividade da interação com os designers; 2. a extensão do seu envolvimento no
processo de design; 3. o escopo de participação no sistema como um todo; 4. o seu
grau de controle sobre as decisões de design.

13-Mencione as fases e suas respectivas guidelines, sugeridas por Madsen para o design baseado em metáforas.
Fase (1) – geração de metáforas:
Observar como os usuários entendem seus sistemas computacionais.
Construir sobre metáforas já existentes.
Usar artefatos predecessores como metáforas.
Notar metáforas já implícitas na descrição do problema.
Procurar eventos do mundo real que exibam aspectos chave.
• Fase (2) - avaliação de metáforas candidatas ao design:
Escolher uma metáfora com uma estrutura rica.
Avaliar a aplicabilidade da estrutura.
Escolher uma metáfora adequada à audiência.
Escolher metáforas com significado literal bem entendido.
Escolher metáforas com uma distância conceitual entre a fonte e o
significado metafórico.
Ter pelo menos um conceito como “ponte” entre o significado literal e o
metafórico.
Não necessariamente incorporar a metáfora no design final.
• Fase (3) - desenvolvimento do sistema propriamente dito:
Elaborar o conceito principal.
Procurar novos significados para o conceito.
Reestruturar a nova percepção da realidade.
Elaborar suposições tornando explícito o que a metáfora esconde e o que
ela salienta.
Contar a estória da metáfora, falando do domínio alvo como se ele fosse o
domínio fonte.
Identificar as partes não usadas da metáfora.
Gerar situações de conflitos.

14-Na pesquisa mais recente, como as metáforas são concebidas?
Na pesquisa mais recente, as metáforas são concebidas como mapeamentos entre
domínios que possibilitam ao usuário usar conhecimento e experiências específicos
de um domínio familiar, para entender e se comportar em situações que são novas.
Nesse processo, além do uso de representações emprestadas de domínio familiar,
vários autores sugerem que a concepção do design baseado em metáforas deva
incorporar também o contexto de uso de tais representações, resultando em
influências maiores no design de sistemas.

15-Explique como é usada a metáfora do tiro ao alvo no Jogo do Alvo.
O alvo é uma metáfora já implícita na descrição do problema, uma vez que o
objetivo no processo de manufatura é conseguir produzir peças cuja medida seja o
mais próxima possível do valor nominal (o centro). Além de possuir um significado
literal bem entendido, a estrutura da metáfora serve para representar condições de
estabilidade do processo, pela distribuição dos tiros no alvo.
Para o trabalhador da linha de manufatura, a metáfora do alvo consegue captar
abstrações do processo e facilitar a interpretação de situações reais sem exigir dele
sofisticação matemática. O alvo permite reestruturar uma nova percepção da
realidade da manufatura com base na associação de conceitos do CEP com
configurações de tiros no alvo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

SIS II 04/09/2008

Leia JANELA PARA ORGANIZAÇÕES na página 251 e faça uma reflexão sobre o caso da Toshiba, postando no seu blog os seus comentários.
Bem acredito que quando a empresa ver que está perdendo vendas o necessário é correr atraz do tempo perdido, para não perder vendas,
vejo que a empresa Toshiba lutou para salvar suas vendas implementando o seu web site e conseguiu resolver seus problemas.
Digo isso por que seu concorrente ganhando milhões, pelo site mas, a toshiba preocupa-se com as pessoas.

[IHM] Atividades para 04/09/2008

http://www.britania.com.br
O problema que vejo no site é a poluição visual, bem no meu ponto de vista se fosse mostrado um lançamento apenas, não a tela tão carregada de produtos, os produtos são muito bons mas, vejo por mim que não entraria produto a produto para saber mais deles, e sim se estou procurando algo, focaria somente no que realmente procuro.
Também a parte do telefone e e-mail deveria estar junto em contatos, gostaria também de ver a foto completa da fabrica.
Precisava de um realce especial aos produtos, também mostrando a qualidade dos produtos, dicas, como receitas de produtos para cozinha.