quinta-feira, 26 de junho de 2008

IHM - Atividade de leitura para 26/06/2008

1) O QUE É UM MODELO MENTAL?
Função do raciocínio humano e no entendimento de linguagem. São representações analógicas e proporcionais, são relacionados a imagens, embora
diferentes destas. Ingenuamente poderia ser feita a seguinte analogia: enquanto uma imagem é uma tomada (um quadro) num filme, um modelo mental seria um pedaço desse filme. Staggers e Norcio (1993) acreditam que objetos nos modelos mentais são relacionados a entidades perceptuais.

2) COMO AS PESSOAS FORMAM OS MODELOS MENTAIS?
As pessoas formam modelos mentais delas próprias e das coisas com as quais estão interagindo. As concepções espontâneas de fenômenos físicos, são também modelos mentais que as pessoas usam para explicar fenômenos da natureza. O entendimento das pessoas sobre os artefatos com os quais interagem é fraco, especificado imprecisamente e cheio de inconsistências, "buracos" e artimanhas idiossincráticas. Modelos mentais são incompletos. A habilidade das pessoas para "executar" seus modelos mentais é limitada pelos mecanismos perceptual e cognitivo. Modelos mentais são instáveis pelas próprias restrições e interferências da memória: as pessoas esquecem detalhes do sistema que estão usando, artefatos e operações similares são confundidos. Modelos mentais não são "científicos": as pessoas mantêm comportamento supersticioso em seus modelos e freqüentemente fazem operações físicas extras em vez de planejamento mental que possibilite evitar essas ações (Norman, 1983).
Chandra e Blockley (1995) argumentam que mesmo nas raízes das teorias científicas e sistemas axiomáticos, há uma camada que é primitiva no sentido de que não é explicada ou justificada explicitamente dentro dos sistemas.

3) EXPLIQUE OS DOIS TIPOS PRINCIPAIS DE MM QUE AS PESSOAS DESENVOLVEM?

estrutural e/ou funcional. Se pensarmos, por exemplo, num mapa de metrô (o de Londres é um exemplo típico), o mapa provê uma estrutura que passageiros regulares aprendem a internalizar e usam para responder "como ir de A para B". Ao mesmo tempo, há conhecimento necessário para "como usar o sistema": o passageiro deve comprar o bilhete certo, no local certo, deve saber o que
fazer com o bilhete, como entrar e sair dos trens, etc. para isso há a necessidade de um modelo funcional do sistema. No modelo mental estrutural (MME) é assumido que o usuário internalizou, na memória, a estrutura de como o artefato funciona. MMEs são usados para descrever a mecânica interna de uma máquina ou sistema em termos de suas partes componentes. O MME atua como substituto da coisa real. Ao explicar como a máquina ou sistema funciona o usuário tem a possibilidade de prever os efeitos de seqüências de ações. Tais modelos são extremamente úteis quando a máquina "quebra" ou ocorre um erro na interação com o sistema. Será que as pessoas, de um modo geral, esenvolvem naturalmente esse tipo de modelo? Podemos pensar no carro que usamos todo dia, na TV, no telefone, etc.
No modelo mental funcional (MMF) o usuário internaliza conhecimento
procedimental sobre como usar a máquina ou sistema. Nesse modelo as pessoas em vez de desenvolverem o "manual na cabeça" simplesmente desenvolvem um modelo de "como fazer". O MMF se desenvolve a partir de conhecimento anterior de um domínio similar; parece haver um mapeamento tarefa-ação.

4) COMO DESIGNERS QUAL A NOSSA OBRIGAÇÃO FALANDO SOBRE MODELOS MENTAIS?
Como designers é nossa obrigação desenvolver sistemas para o usuário final que o ajude a construir modelos mentais adequados à sua interação com o sistema. Assim, conceituar o conhecimento do usuário em termos de modelos mentais pode ajudar o designer a desenvolver interfaces apropriadas.

5) O QUE É UM ARTEFATO NO CONTEXTO LIDO?
A operação de qualquer artefato seja ele uma garrafa de cerveja a ser aberta, uma planta nuclear ou um sistema computacional, será mais simples se tiver um bom modelo conceitual. É tarefa do designer, com base nos princípios apresentados,construir um modelo conceitual para o artefato, adequado ao uso.

6) QUANTOS E QUAIS TIPOS DE MODELOS ASSOCIADOS AO ARTEFATO SÃO DISTINGUIDOS POR NORMAN(1986)?
Norman (1986) distingue 3 tipos de modelos associados ao artefato: o modelo do designer, o modelodo usuário e a imagem do sistema.

7) O QUE É MODELO DO DESIGNER?
O Modelo do Designer é a conceituação que o designer tem em mente sobre o sistema.

8) O QUE É MODELO DO USUÁRIO?
O Modelo do Usuário é o que o usuário desenvolve para entender e explicar a operação do sistema.

9) COMO SE FORMA A "IMAGEM DO SISTEMA"?
A aparência física, sua operação e a forma como responde, soma dos ao help online de manuais de instrução formam a “Imagem do Sistema”.

10) QUAL O PAPEL DAS METÁFORAS NA CONSTRUÇÃO DE UM MM?
As metáforas desempenham um papel importantíssimo no processo de facilitar ao usuário a construção de um modelo mental adequado à interação com o sistema

by Julita

quinta-feira, 19 de junho de 2008

[IHM] - O MODELO GOMS

1) EXPLIQUE QUAL FOI A INTENÇÃO DA CRIAÇÃO DO MODELO GOMS.
A intenção foi fornecer um modelo de engenharia para a performance humana, capaz de produzir predições quantitativas a priori ou em um estágio anterior ao desenvolvimento de protótipos e teste com usuários.

2) EXPLIQUE EM QUE SE BASEIA O MODELO GOMS.
Baseia-se na premissa de que nosso entendimento sobre o desenvolvimento de sistemas pode ser melhorado se levarmos em conta as atividades cognitivas e de processamento da informação do usuário.

3) O QUE REPRESENTA O ACRÔNIMO GOMS?
Representa os componentes de um modelo GOMS:
metas (G), operadores (O), métodos (M) e regras de seleção (S).

4) QUAIS OS 4 COMPONENTES BÁSICOS QUE COMPÕEM O MODELO GOMS?
(1) um conjunto de metas,
(2) um conjunto de operadores,
(3) um conjunto de métodos para alcançar as metas,
(4) um conjunto de regras para seleção dos métodos.

5) EXPLIQUE O QUE SÃO ESSAS METAS?
Uma estrutura simbólica que define o estado de coisas a serem alcançadas e determina o conjunto de métodos possíveis. A função dinâmica da meta é prover um “ponto de memória” para o qual o sistema pode retornar no caso de falha ou erro. Além disso, as metas carregam informação sobre o que é desejado, métodos disponíveis, o que já foi tentado, etc. Metas expressam o que o usuáriodeseja realizar com o software. Normalmente as metas formam uma hierarquia de submetas.

6) EXPLIQUE O QUE SÃO OS OPERADORES?
São atos elementares – perceptuais, cognitivos e motores - cuja execução é necessária para mudar aspectos do estado mental do usuário ou afetar o ambiente da tarefa. Operadores são as ações que o software possibilita ao usuário realizar. Embora possam ser definidos em diferentes níveis de abstração, os modelos GOMS os definem em termos concretos como o pressionar de um botão, o selecionar de um item de menu, etc.

7) EXPLIQUE O QUE SÃO OS MÉTODOS?
São procedimentos necessários para conseguir realizar a meta. Relacionam se à maneira como o usuário armazena conhecimento sobre a tarefa, e à seqüência condicional de submetas e operadores que usa na realização da tarefa; envolvem testes no conteúdo da memória de curta duração do usuário e no estado corrente do ambiente envolvido. Métodos são seqüências bem aprendidas de submetas e operadores que permitem realizar a tarefa.

8) EXPLIQUE O QUE SÃO AS REGRAS DE SELEÇÃO?
São requeridas quando há mais de um método disponível para a realização da mesma meta. Seleção refere-se à estrutura de controle usada no processo, em geral regras se-então. São as regras pessoais que o usuário escolhe para decidir que método usar.

9) O QUE ESTES 4 COMPONENTES DESCREVEM?
Descrevem o conhecimento procedimental que um usuário requer para realização de determinada tarefa no computador.

10) EXPLIQUE UM EXEMPLO DE USO DO MODELO GOMS.

Tarefa de edição de um texto marcado:
Quando o usuário começa a edição tem uma meta geral: editar-manuscrito.

Ele, então, segmenta a tarefa em unidades de tarefa, como por exemplo: mover-texto, deletar-frase, inserir-palavra, etc., como ilustrado a seguir:

Goal: editar-manuscrito
• Goal: editar unidade de tarefa {repetir até que não haja mais unidades de tarefas}
o Goal: adquirir unidade de tarefa {se tarefa não é lembrada}
o ...
o Goal: executar unidade de tarefa {se a unidade tarefa foi encontrada}
• Goal: modificar-texto
[Select: Goal: mover-texto
Goal: deletar-frase
Goal: inserir-palavra]
Verificar-edição

by Julita

[IHM] - BASES NEURAIS DA MEMÓRIA HUMANA

A literatura especializada da psicologia experimental define pelo menos três tiposdiferentes de memória: a memória de informação sensorial (chamada MIV e MIA noMPIH), a memória de curta duração (chamada MCD ou MT no MPIH) e a memóriade longa duração (MLD).
Memória de Informação Sensorial: mantém uma “fotografia” do mundo como ele é recebido pelos nossos órgãos dos sentidos. Balançando a caneta em frente aos olhos pode-se ver a imagem do rastro atrás do objeto em movimento.
Memória de Curta Duração: a informação retida não é mais a imagem completa de eventos que acontecem ao nível sensorial, mas a interpretação imediata desses eventos. Por exemplo, quando uma sentença é falada, não nos lembramos dos sons que formam a sentença, mas das próprias palavras. A informação pode ser mantida indefinidamente na memória de curta duração, através de repetição e sua capacidade é limitada.
Memória de Longa Duração: não há limite prático para sua capacidade de armazenamento. Responda rapidamente: O que você comeu no jantar do último sábado? O cérebro tem aproximadamente 10 bilhões de neurônios capazes de armazenar informações.A memória de longa duração é representada pela estrutura permanente dos circuitosneurais, que acontece através de um processo chamado consolidação.
Existem duas teorias principais: a primeira explica o processo de consolidação como uma codificação química na estrutura de moléculas de proteína em cada sinapse. Outra teoria explica a consolidação através do crescimento de novas junções sinápticas. Independentemente das teorias (mudança química ou crescimento neural), o resultado é que o efeito acontece nas sinapses. Mudanças estruturais e químicas devem ocorrer no cérebro, como resultado da aquisição de novo conhecimento. Descrição acurada e completa de como o sistema nervoso armazena informação não existe, ainda. Entretanto, é bem aceita a teoria de que as atividades correntes de pensamento, processos de consciência e memórias imediatas (armazenamento sensorial e MCD) são mediadas por atividades elétricas. O impulso elétrico carregado pelo neurônio viaja do corpo de uma célula para um outro corpo de célula, através do axônio. O local onde o axônio faz contato com o corpo da célula é chamado junção sináptica.
Existem dois tipos dessas junções: as excitadoras e as inibitórias. As junções excitadoras tendem a fazer o novo neurônio “disparar”; isto é, responder com seu próprio impulso. As inibitórias tendem a prevenir (impedir) o disparo. No sistema nervoso, um grande número de impulsos chegando a conexões excitadoras pode ser requerido para fazer o corpo da célula“disparar” outro impulso. Entradas estranhas ao loop como, por exemplo: ocorrência de novos eventos, fadiga química nos neurônios ou nas sinapses, eventos anormais (pancada na cabeça, choque elétrico, etc.).
A memória de curta duração consiste na ativação elétrica de um loop neural específico. É elétrica em sua operação, portanto. E como ela é representada? Circuitos neurais específicos seriam construídos para memórias específicas. Atividade elétrica através desses circuitos representa uma ativação temporária deles. É bem aceita a hipótese de que memórias não estão em posições específicas, mas estão espalhadas através do cérebro. O cérebro é constituído de dois hemisférios que se comunicam por um conjunto de fibras nervosas chamado corpus callosum. Cada órgão sensorial envia sua informação para ambas as metades do cérebro. Objetos à esquerda do ponto de fixação vão para a metade direita da retina e para a metade direita do cérebro. Analogamente acontece com os objetos à direita do ponto de fixação. Essa informação que chega nos dois hemisférios é coordenada para formar a percepção e memória correntes.
O conhecimento das limitações de nossa memória, especialmente de curta duração, tem levado alguns designers (embora poucos) a criar soluções inteligentes para interfaces. Muitas vezes, ao entrarmos em determinado sistema com nosso password, somos surpreendidos por uma mensagem que não o aceita. Repetimos a operação achando que a digitação rápida pode ter falhado. Recebendo uma segunda negativa, somos neuroticamente inclinados a pensar que o pessoal da administração do sistema alterou alguma coisa, sem avisar...
by Julita

[sisII] - EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES

3) Faça uma postagem falando sobre as diferenças entre Data Warehouse,Data Marts e Data Mining.

Data Mining ou Mineração de Dados consiste em um processo analítico projetado para explorar grandes quantidades de dados na busca de padrões consistentes e/ou relacionamentos sistemáticos entre variáveis e, então, validá-los aplicando os padrões detectados a novos subconjuntos de dados. O processo consiste basicamente em 3 etapas: exploração; construção de modelo ou definição do padrão; e validação/verificação. É parte de um processo maior de conhecimento denominado Knowledge Discovery in Database (KDD). KDD consiste, fundamentalmente, na estruturação do banco de dados; na seleção, preparação e pré-processamento dos dados; na transformação, adequação e redução da dimensionalidade dos dados; no processo de Data Mining; e nas análises, assimilações, interpretações e uso do conhecimento extraído do banco de dados, através do processo de Data Mining.

Um data warehouse (ou armazém de dados) é um sistema de computação utilizado para armazenar informação relativa às atividades de uma organização em banco de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios e análise de grandes volumes de dados e obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão. O data warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas transacionais. Por definição, os dados em um data warehouse não são voláteis, ou seja, eles não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados previamente carregados. Os dados então são somente para leitura e não podem ser alterados.

Data mart é sub-conjunto de dados de um Data Warehouse. Geralmente são dados referentes a um assunto em especial (ex: Vendas, Stock, Controladoria) ou diferentes níveis de sumarização (ex: Vendas Anual), que focalizam uma ou mais áreas específicas. Essa visão tem defesa menos técnica e mais intuitiva do que sua contra-parte: o Data mart é criado a posterioridade do Data Warehouse, pois ele seria montado com dados extraídos do Data Warehouse para atender especificamente um setor da organização.

Numa visão comparativa dos dados, onde consideramos os quesitos escopo, integração, tempo, agregação, análise e dados voláteis, percebemos que a diferença está no escopo, pois enquanto o Data Warehouse é feito para atender uma empresa como um todo, o data mart é criado para atender um sub-conjunto da empresa. Repare que atender um sub-conjunto da empresa pode significar reunir dados de outros setores, já que, na prática, raramente um único setor possui ou gera toda informação que precisa. Não se pode dizer que um Data Warehouse é um conjunto de Data marts.

by Elin, Valéria e Julita

[sis II] EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES

3) Poste um texto falando sobre as principais atividades que um SGBD executa, além do conceito.

Principais atividades:

- Fornecer uma Visão ao Usuário;
- Criar e Modificar o Banco de Dados;
- Armazear e Recuparar os Dados;
- Manipular Dados e Gerar relatórios;

Conceito:

- Fornecer uma Visão ao Usuário: é responsável pelo acesso ao banco de dados, um dos primeiros passos na instalação e no uso de uma base de dados informar ao Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados a estrutura lógica e física dos dados bem como os relacionamentos entre eles. Esta descrição é chamada de esquema (como um diagrama esquemático).

- Criar e Modificar o Banco de Dados: é o conjunto de instruções e comandos usados para definir e descrever dos dados e os relacionamentos entre eles no banco de dados.

- Armazear e Recuparar os Dados: Uma das funções de um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados compreende manter uma interface entre um programa aplicativo e o banco de dados.

- Manipular Dados e Gerar relatórios: Permitem aos gerentes e outros usuários do banco de dados acessar, modificar, fazer consultas e gerar relatórios. Consultam subesquemas, esquemas e o Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados para acessar os dados armazenados fisicamente num dispositivo físico tal como um disco.

by Elin, Julita e Valéria

[sin-II] EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES

Existem muitas transações no dia-a-dia das empresas, é vital manter os dados organizados, de forma que possam ser efetivamente utilizados. Um banco de dados deve ser organizado para armazenar todos os dados relevantes do negócio, permitindo acesso rápido e fácil midificação. Além disso, ele precisa refletir os processos corporativos da organização. Quando constrói um banco de dados é fundamental fazer considerações cuidadosas.

Modelagem de Dados é a atividade de especificação das estrutura de dados e regras de negócios necessárias para suportar uma área de negócios. Representa um conjunto de requerimentos de informações de negócio. É uma parte importante do desenho de um sistema de informação.

A abordagem que se dispensa ao assunto normalmente atende a três perspectivas:

Modelagem Conceitual:usada como representação de alto nível e considera exclusivamente o ponto de vista do usuário criador do dado;

Modelagem Lógica: agrega alguns detalhes de implementação;

Modelagem Física: demonstra como os dados são fisicamente armazenados.

byElin, Valéria e Julita.